O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta sexta-feira (22), maioria para manter a prisão do ex-jogador de futebol Robinho. O julgamento ocorre em razão de um recurso da defesa do atleta, que busca reverter a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que homologou a sentença da Justiça italiana.
Robinho, ex-jogador de clubes como Santos, Milan e Real Madrid, foi condenado a 9 anos de prisão na Itália por seu envolvimento no estupro de uma mulher em uma boate em Milão, no ano de 2013. O caso se arrasta por anos e a condenação gerou grande repercussão internacional.
Durante o julgamento no STF, o relator Luiz Fux, juntamente com os ministros Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes, votaram pela manutenção da prisão, destacando que não houve irregularidades no cumprimento das normas internacionais e constitucionais aplicadas no caso. Já o ministro Gilmar Mendes foi o único a votar pela soltura do ex-atleta.
A decisão final sobre a prisão de Robinho deve ser tomada até o dia 26 de novembro, quando o julgamento será encerrado.
Atualmente, Robinho cumpre sua pena no complexo penitenciário de Tremembé, conhecido como a “penitenciária dos famosos”, enquanto aguarda a definição do STF sobre sua situação.